Eis o melhor e o pior de mim O meu termômetro o meu quilate Vem, cara, me retrate Não é impossível Eu não sou difícil de ler Faça sua parte Eu sou daqui eu não sou de Marte Vem, cara, me repara Não vê, tá na cara, sou portabandeira de mim Só não se perca ao entrar No meu infinito particular Em alguns instantes Sou pequenina e também gigante Vem, cara, se declara O mundo é portátil Pra quem não tem nada a esconder Olha minha cara É só mistério, não tem segredo Vem cá, não tenha medo A água é potável Daqui você pode beber Só não se perca ao entrar No meu infinito particular
infinito particular
28 abr 2007 1 comentário
em Música
Por mim e por vc!!
27 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
Um beijo pra salvar Mais um dia da minha vida Um abraço forte Pra começar com alegria Um tempo pra viver Como manda o coração Livre das grades da perfeição Demorou, vambora Cê tá levando tudo muito a sério Demorou, agora É assim que tem que ser É assim que tem que ser Um sonho popular Pra acelerar a vida A sorte grande Um emprego, uma saída Vou dar tudo de mim Porque assim eu vou tranqüilo Porque o meu mundo é assim Sem grilo Demorou, vambora Tá levando tudo muito a sério Demorou, agora É assim que tem que ser É assim É assim que tem que ser É assim que tem que ser Por mim e por você É assim que tem que ser Demorou, vambora ficar parado não Dê um beijo na liberdade e também na diversão Mas não tire o pé do chão Não se esqueça da responsabilidade que tem como cidadão ou cidadã Respeitando irmão e irmã Lute hoje, vence amanhã Água, fogo, certo ou errado Atire a pedra quem nunca cometeu pecado Demorou, vambora Tá levando tudo muito a sério Demorou, agora É assim que tem que ser É assim que tem que ser É assim que tem que ser Por mim e por você
Ojala
24 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
caigan
para que no las puedas convertir en cristal
ojala que la lluvia deje de ser milagro que pasa por
tu cuerpo
ojala que la luna pueda salir sin ti
ojala que la tierra no te bese los pasos
ojala se te acabe la mirada constante
la palabra precisa, la sonrisa perfecta
ojala pase algo que te borre de pronto
una luz segadora, un disparo de nieve
ojala por lo menos que me lleve la muerte
para no verte tanto para no verte siempre
en todos los segundos, en todas las visiones
ojala que no pueda, tocarte ni en canciones
ojala que la aurora no de gritos que caigan en mi
espalda
ojala que tu nombre se le olvide a esa voz
ojala a las paredes no retengan tu ruido de camino
cansado
ojala que el deseo se vaya tras de ti
a tu viejo gobierno de difuntos y flores
ojala se te acabe la mirada constante
la palabra precisa, la sonrisa perfecta
ojala pase algo que te borre de pronto
una luz segadora, un disparo de nieve
ojala por lo menos que me lleve la muerte
para no verte tanto para no verte siempre
en todos los segundos, en todas las visiones
ojala que no pueda, tocarte ni en canciones
ojala pase algo que te borre de pronto
Claridade
23 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
Eu não vou te convencer Do que é certo aqui pra mim Eu não vou mudar você Deixar o tempo lhe mostrar Nossa estória é mesmo assim Eu não quero mais correr Vou cuidar do meu jardim Tenho flores pra você Deixa o vento lhe contar Ele sabe sobre mim Chora Pois a chuva de agora Vai regar as suas rosas E a tristeza vai ter fim É hora Acabou a tempestade Pra chegar a claridade do amor
Era uma vez
21 abr 2007 Deixe um comentário
em Passatempos
Era outra vez outro parque, outro circo, ciganos e patinadores. O circo chegou a cidade, era uma tarde de sonhos e eu corri até lá. Os artistas se preparavam nos bastidores para começar o espetáculo e eu entrei no meio deles e falei que queria ser trapezista. Veio falar comigo uma moça do circo que era a domadora, era uma moça bonita, mas era uma moça forte, era uma moçona mesmo. Me olhou, riu um pouco e disse que era muito difícil mas que nada era impossível. Depois veio o palhaço Polly, veio o Topsy, veio Diderlang que parecia um príncipe, o dono do circo, as crianças, o público… De repente apareceu uma luz lá no alto e todo mundo ficou olhando, a lona do circo tinha sumido e o que eu via era a estrela Dalva no céu aberto.
Quando eu cansei de ficar olhando pro alto e fui olhar pras pessoas, só aí eu vi que estava sozinha.
Texto de Antônio Bivar
Extraído do Disco Drama 3°Ato – 1973
Poema
20 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com seu carinho
E lembrei de um tempo…
Porque o passado me traz uma lembrança
De um tempo em que era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via um infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim (que não tem fim)
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é
iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
td mundo é uma ilha
20 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
Você não sabe quem eu sou
A gente entrou num labirinto
Eu dancei, você dançou
No fim das contas, a gente faz de conta
que isso faz parte da vida
A gente tenta se esquecer
que todo mundo é uma ilha
ficar se iludindo
No fim das contas a gente faz de conta
que o mundo não tá caindo
Por um triz
18 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
E seu rosto em minha mente
Foi queimando feito cicatriz
Do corpo estreito quase ausente
O cheiro ardido e transparente
Era certo da questão o xis
Que o líquido fermente
Se separem as sementes
Ponham-se os pingos nos ís
Que a lente do amor aumente
Faça em presença o que é ausente
Porque só se vive por um triz
Só o amor pode juntar
O que o desejo separou
Não poderia ontem se
Vestir de amanhã
Só o amor pode apagar
O que o desejo rasurou
Inventaria ontem
Pra existir amanhã
É tarde
18 abr 2007 Deixe um comentário
em Música
Vai poder notar que a noite já caiu
Se você voltar pra casa e não achar ninguém
Vai notar que na cidade falta alguém
Se você ligar o rádio
Todas as canções irão dizer: Goodbye, so long, my
love
Se você ligar o rádio
Todas elas juntas vão dizer: é tarde
Se você perdeu agora a ilusão
De que os fatos eram fios em suas mãos
Vai querer tirar do armário o velho violão
Vai notar que ainda falta uma canção
Se você ligar o rádio
Todas as canções irão dizer: Goodbye, so long, my
love
Você vai deixar na lista
das tarefas de amanhã: chorar mais tarde
E quando o sol da manhã bater na porta
E quando nada lá fora agora importa
Tudo bem, é tarde
Metade…
16 abr 2007 Deixe um comentário
em Passatempos
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza.
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,
E que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei…
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente
Complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia e a outra metade, é canção.
E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade… também…